Filme sobre atletas paralímpicos leva debate sobre esporte e inclusão para sala de aula

Foto-montagem com os 9 atletas que fazem parte do filme lado a lado sobre um fundo azul. Acima, lê-se o título do filme Paratodos. A partir de 7 de setembro acontece a primeira edição dos Jogos Paralímpicos na América do Sul, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Durante 11 dias, mais de quatro mil atletas irão disputar 528 medalhas em 23 modalidades. Quatro anos após alcançar o 7º lugar nos jogos de Londres, o Brasil chega à Rio 2016 com expectativas de superar o melhor desempenho de sua história e figurar entre os cinco primeiros colocados da competição.

Nesta edição, além de vibrar e torcer durante as provas, quem gosta de esporte terá a oportunidade de se emocionar com a história de esportistas brasileiros pela televisão ou tela do computador. Por quatro anos, o diretor Marcelo Mesquita acompanhou alguns dos principais atletas paralímpicos do Brasil para produzir o documentário “Paratodos“, que estreou em junho nos cinemas de todo o país e agora está disponível na Netflix. Na trama, o público acompanha as rotinas de treino, a pressão das competições e as relações entre colegas e familiares dos integrantes dos times de atletismo, natação, canoagem e futebol de 5 do Brasil.

Fugindo do lugar-comum da superação, a produção vai muito além das deficiências de cada esportista, apresentando um olhar real sobre suas vidas cotidianas. Uma obra sem “coitadinhos” ou “heróis”.

Assista ao trailer:

Este vídeo conta com uma versão com Libras, audiodescrição e legendas em português

Os atletas paralímpicos na escola

Mais que um filme, “Paratodos” foi pensado para mobilizar. O documentário está sendo exibido em escolas públicas de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco. O objetivo da iniciativa é ampliar a visibilidade das Paralimpíadas, dos atletas com deficiência e estimular o debate sobre educação física inclusiva, esporte e acessibilidade entre os estudantes.

As escolas interessadas em organizar sessões locais podem solicitar o filme por meio do site do documentário. Os professores também contam com um material de apoio desenvolvido pela produtora do filme com a colaboração do Instituto Rodrigo Mendes para apoiar os debates junto aos estudantes. O acesso ao material é totalmente gratuito.

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