Relatos iniciais do DIVERSA

RELATÓRIO DO DIA DO BRINCAR INCLUSIVO NA ESCOLA

A creche é um lugar pequeno com estudantes de 2 anos a 5 anos de idade que funciona com a educação infantil nos turnos matutino e vespertino, o recreio funciona no pátio onde são realizadas as brincadeiras. Antes do projeto Incluir Brincando, a creche já realizava este momento de brincadeiras, mas formação veio reforçar a questão do direito de brincar da criança e a inclusão.

Na minha vida profissional nunca tive experiência com educação inclusiva e, com a formação, percebi que como educadora, devo procurar uma especialização para que possa desenvolver um trabalho melhor e atender estudantes da melhor forma possível para adaptá-los ao ambiente sem interferir no seu aprendizado.

Neste ano, a escola está com alunos que precisam de mais atenção para que não fiquem sem atendimento e a escola, junto com os demais, já tomou providências para que estes estudantes sejam acompanhados por especialistas de forma correta, mas um grande desafio ainda é convencer a família a aceitar que a criança precisa de cuidado. Não sou a professora regente, trabalho no horário intermediário, mas percebi que o aluno é muito disperso e não acompanha os demais, é agressivo, mas gosta de brincar, no dia do brincar inclusivo na escola o mesmo participou da brincadeira do limbo de forma participativa e gostou muito.

Para o dia do brincar na escola a equipe enviou convites ilustrados pelos estudantes para família e a comunidade. No dia, todos compareceram e aconteceram oficinas, pintura, jogos, vídeos com os personagens, confecção de brinquedos, palestra e o resgate de brincadeiras antigas com a família.

A família teve importância fundamental e participou de tudo que aconteceu junto com os estudantes, o assunto da inclusão foi discutido e teve grande participação deles. A escola procurou métodos bem claros para explicar à família estas questões para que as dúvidas fossem esclarecidas, o espaço foi dividido para que todos entendessem a proposta, a dificuldade é que muitos ficam tímidos mas aos poucos começam a participar. 

Não se tem um atendimento especializado porque o aluno está sendo acompanhado e não tem um diagnóstico comprovado, mas o caso está em andamento.

 

Participante do  projeto Incluir Brincando – 2013

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